Blog de pinturas e arte

Esse quadro foi produzido no ateliê de Renata Lauer e será exibido em exposição no Café Journal, promovida pela Galeria Mali Villas-Bôas. A idéia surgiu a partir de um sonho  em que eu chegava com duas crianças a um belíssimo jardim, onde havia árvores. Cada uma delas tinha frutos diferentes, não eram conhecidos. Elas e seus frutos eram as ações das pessoas da Terra.  A partir  desse sonho elaborei a pintura e bordei as palavras sabedoria, fé e compaixão. A diferença técnica aconteceu no bordado, ao escrever com linha e também no trabalho de costura na tela, usando ponto de barra. A imagem da mulher que aponta o dedo para o fruto e da criança foi inspirada em pinturas pré-rafaelitas.

O processo de criação desse quadro começou quando tive um sonho em que eu era um pequeno pássaro que sobrevoava uma cidade e um cemitério e depois caía em uma espécie de estufa em que havia três leoas e uma jovem mulher oriental. As leoas não devoravam o pequeno pássaro. Acordei com a imagem das leoas na cabeça e decidi que iria pintar um quadro a partir desse sonho. No processo de criação iria colocar uma figura feminina e me inspirei em Kuan Yin, assim a figura humana carrega um lírio em seu ombro e também um pequeno recipiente de água, aludindo à iconografia de Kuan Yin. As imagens das leoas foram retiradas de fotos e a figura humana de uma pintura pré-rafaelita. Passei no papel vegetal para estudar a composição e depois marquei na tela e, após todo o processo de pintura, o quadro foi costurado sobre outra tela, no ateliê de Renata Lauer. Esse quadro foi exposto no salão da AABB, pela galeria Mali Villas-Boas. O prazer de pintar provém desse...

Esssa é uma releitura de "Os retirantes" de Cândido Portinari. Ao redor, bordei com linha os nomes dos estados do nordeste!

Este trabalho foi insipirado em uma notícia de jornal sobre a babá etíope em quem despejaram água fervente, por ter se recusado a bater na menina que chorava. Pensei no trabalho de Portinari, o que ele pintaria se estivesse vivo. Entendo que os problemas sociais eram um dos principais temas de sua vasta obra. O quadro se chama: "O que Portinari pintaria hoje?" e é também um convite para que as pessoas pensem e se expressem sobre esse assunto.